segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A Lamparina e o Silêncio


Desfio
No frio
Um fio
De luz
Um fio
De vida
Um fio
De voz
Na boca
Da noite

Francisco Marques (Chico dos Bonecos)

Foto: Bernd Marold
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Teatro de Bordar Alegria


Trapaça é tecer com as contas da memória, cenas, rodopios, giros.
Pegar panos tão novinhos e fazê-los esfarrapados.
Chulear palavras, cerzir frases e deixar as pontas voando ao vento.

Foto: Bernd Marold
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Contos que o Vento Sopra


Redemoinho de Contos

Foto: Layza Vasconcelos
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terça-feira, 30 de outubro de 2007

Dica, a milagreira

Com um figurino variado, detalhista e colorido, Rosi Martins surpreende a platéia a cada momento. Os adereços acompanham o desenrolar e o ritmo do que é falado no palco.
Como uma colecionadora, ela expõe em cena os frutos de uma garimpagem em forma de contos, ora cômicos, ora poéticos ou inusitados. Nessa guirlanda de cenas, o público de todas as idades pode mergulhar no labirinto da memória e sair revigorado ou até emocionado.


Todas as sextas até 30 de novembro
Zabriskie Teatro



quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Redemoinho de Contos


Sabe qual é o único lugar onde você encontrará:

A República dos Anjos...
As violetas de Ofélia...
O pé do diabo...
Uma vaca que fala...
O amor de uma sereia?

Só na peça Redemoinho de Contos
com a Cia. Trapaça...
... um armazém de secos, molhados, curiosidades e absurdos

terça-feira, 25 de setembro de 2007

domingo, 16 de setembro de 2007

Imagens que a Água Canta

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Memória da Água
Mitos aquáticos em tempos de aquecimento global

A água, rios e oceanos se associam ao mistério e ao princípio feminino. A água ocupa lugar central em muitos mitos de criação. O mar representa o inconsciente e o infinito, o oceano cósmico em que toda vida surgiu e em que deverá se dissolver.
“Memória da Água” está povoado de contos de criação e de origem dos meios fluídos. Os mananciais como meio de sobrevivência além de fonte e arsenal geradores de cultura e simbologia, que é também elemento vital.


Foto: Wolney Fernandes

Apresentação Dia 22/09 (sábado) - 16 horas

Museu Antropológico – UFG – Praça Universitária
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domingo, 19 de agosto de 2007

E o vídeo SUBTERRÂNEO...

Filmado no porão da Geppetto, um dia estará aqui.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Nau de Encantaria

Exposição de Bonecos
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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Deu um Vento no Varal

Exposição de Figurinos
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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Trapaça não é só palco...

Deu um Vento no Varal
Exposição de Figurinos
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sexta-feira, 27 de julho de 2007

No início da Trapaça...


Café com teatro...

No Domingo BemDito na Oficina Cultural Geppetto,
delicioso café da manhã ensolarado com a
Família Lotufo, faltando Edith, David, Layza (que estava clicando) e Ian.

domingo, 22 de julho de 2007

Antes da Trapaça...


Martina trama o que fazer...
Foto: Rosa Berardo

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Monga, a Mulher Gorila


Gracejos na III Galhofada - 2006
Foto: Bernd Marold

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Rainha do Mundo



A Rainha do Mundo e a Serpente do Rio traz o aspecto mágico e o universo misterioso, encantado e fabuloso de Santa Dica. O texto é de Walderes Brito e pesquisa de Wolney Fernandes.
O elemento água norteou o figurino através do fluído e do vaporoso.

Benedita Cipriano Gomes, chamada de Santa Dica, nasceu na Fazenda Mozondó, numa família de lavradores, no município de Pirenópolis-GO, onde hoje se localiza a cidade de Lagolândia.
Tornou-se figura mística, milagreira e carismática para os moradores. Dica deu nome para a região de República dos Anjos, e a multidão aumentou de ano para ano ao redor da Santa. Esse fato preocupou o governo do Estado, que acabou por mandar a Força Pública para dissolver a concentração de fanáticos, tudo feito à bala. Porém, conservou a veneração de inúmeros moradores da região do Rio do Peixe, para os quais continuou sendo Santa Dica, a predestinada.


Fotos: Layza Vasconcelos, Wolney Fernandes.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Arte no Escuro






















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Uma jornada ao obscuro
Ao fundo do poço
Sombras maiores que a luz
Um salto na escuridão

Do que somos capazes, quando estamos no limiar do abismo?

Durante 8 minutos, numa sala de 16 metros quadrados, o público mergulha no submundo de Marie Farrar. Lá dentro, uma pessoa, uma situação limite, uma infanticida.

Quando a moral pode ser deixada de lado? No momento do crime? Nos motivos e razões?

Uma personagem que poderia ser eu, você.

Os senhores, que vão assistir, não fiquem indignados,
Pois todos nós precisamos de ajuda.


Ficha técnica

Inspirado no poema “A Infanticida Marie Farrar”,

de Bertolt Brecht.
Concepção, atuação: Rosi Martins

Efeitos sonoros, iluminação e fotos: Israel Neto

SUBTERRÂNEO na XI Arte no Escuro

Dia 2 de Junho, sábado, a partir das 23:00 h.
Horda Goth vídeo-bar
Rua 59-A, 460, St. Aeroporto
Fone: (62) 3225 4037
Entrada Franca
Mapa do local:
www.hordagoth.cjb.net

domingo, 20 de maio de 2007

Girassóis de Van Gogh



Cenas da peça Bugiganga

Fotos: Layza Vasconcelos

Florinda e a Mala





A desengonçada personagem Florinda Bugiganga com alguns de seus cacarecos.

Fotos: Israel Neto

Bugiganga


Bugiganga é um espetáculo em que a personagem Florinda Bugiganga apresenta cenas e historietas. Com objetos, adereços e alguns bonecos no palco, ela cria através de gestual e comicidade uma seqüência de pequenas narrativas graciosas.
A peça une entretenimento e diálogo com a literatura infantil. O roteiro é baseado em adaptações de clássicos. Bugiganga desenvolve em cena dispositivos simples e inventivos, o que resulta numa montagem doce e poética.

O Jardim - O Mosquito - O Rouxinol - João e o Pé de Feijão - Coisas Pra Usar na Cabeça - O Dragão - A da Princesa - Marina e Mariana - Os Girassóis - A Medusa

Ficha técnica

Criação, roteiro, figurinos e interpretação: Rosi Martins
Efeitos sonoros , iluminação: Israel Neto
Foto: Layza Vasconcelos
Projeto Gráfico: Engenho - suporte em comunicação


domingo, 13 de maio de 2007

Redemoinho de Contos








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Redemoinho de Contos é baseado na oralidade do Brasil e versão de clássicos.
É uma montagem com sofisticação e delicadeza.
A Cia Trapaça cria uma apresentação que une teatro e diálogo com a cultura brasileira.
Valoriza a beleza das palavras, dos sons, dos ritmos, da “música falada”.
O figurino é visto como uma vestimenta cerimonial, um signo que multiplica os poderes expressivos da atriz.

Seis passagens. Seis maneiras de ver o mundo.
A Rainha do Mundo e a Serpente do Rio, Hamlet, A Moça que Dançou com o Diabo, Maria Borralheira, O Marido da Sereia e O Milagre da Onça

Ficha Técnica

Criação, roteiro, figurinos e interpretação: Rosi Martins
Efeitos sonoros: Israel Neto
Fotos: Layza Vasconcelos
Projeto Gráfico: Marcos Lotufo




terça-feira, 8 de maio de 2007

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Chegou a vez da saideira!!!
Última apresentação da
Esplendorosa...
Fantástica...
Mirabolante...
Temporada da Cia. Trapaça.

Encontramos e reencontramos amigos,
colegas artistas, público fiel, público novo.
Obrigada a todos pela presença, carinho,
palavras calorosas e doces de incentivo e apoio.

Só falta você para abrir...

A Caixa de Téspis

sexta-feira, 11 de maio
21 horas
Zabriskie Teatro
Rua 148, 248 Setor Marista
R$ 14,00 inteira
R$ 7,00 meia
R$ 10,00 promoção com filipeta
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Aguardem...
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segunda-feira, 23 de abril de 2007

Passeio no labirinto


A Caixa de Téspis traz personagens que transitam entre os temas amor, liberdade e inteligência, com força poética e bom humor.

Na peça está presente, desde o amor que o povo grego tinha por Dionísio, deus do vinho, da paixão, da vida e que através das homenagens a esse deus surgiu o teatro na Grécia, até o amor fatal, dramático e cheio de peripécias de Romeu e Julieta.
Continua o sentimento através da dedicação e trabalho de um artista ambulante que andava de praça em praça para levar sua arte. Está na paixão que a ardilosa Sherazade consegue despertar em seu tirano.

O espetáculo aborda também a ânsia de liberdade que sempre acompanhou o ser humano. Ícaro recolhe penas de pássaros na praia para que o pai faça asas para escaparem de uma ilha, onde eram prisioneiros. Ismália se põe a sonhar numa torre com desejos de subir ao céu. Um trabalhador decide escapar da pobreza e da fome através de um pacto.

A comicidade faz parte da montagem através de um Lobo Mau requintado, que num clima de jazz revela sua versão sobre a morte de alguns vizinhos que eram porcos. Engraçada também é Gretel, uma criada comilona que gosta de intrigas e que consegue sair de uma situação embaraçosa através de sua esperteza.

A Caixa de Téspis apresenta estes seres de ficção, que fazem parte do celeiro imaginário. Personagens que servem de guia para o público poder deslocar da realidade e fazer passeios por caminhos da memória coletiva e individual.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

A Caixa de Téspis




A Caixa de Téspis é o espetáculo que a Cia. Trapaça estréia na nova temporada nesta sexta-feira, dia 13 de abril, no Zabriskie Teatro. Espetáculo composto de cenas, mitos e contos, que busca transformar textos literários e oralidade em linguagem dramatúrgica. Esta peça é, sobretudo, uma homenagem poética aos contos de fadas, sua cultura e seus personagens.

A Caixa de Téspis narra fatos imaginários. Propõe repensar a realidade a partir da ficção. Esquecer aspectos de racionalidade e objetividade. O teatro é capaz de criar o maravilhoso e o onírico a partir da presença de um ser humano no espaço destinado a representação e os contos evocam em nós memórias e cenas que nos incitam a recriar imagens escondidas em nossa caixa do inconsciente.

Caixa de Téspis propõe: o lirismo, o mito, a tragédia, o picaresco. Algumas pessoas verão outras coisas no espetáculo. Ele está à espera do público para todos verem o que desejarem.

Ficha Técnica

Concepção, atuação, figurinos - Rosi Martins
Efeitos sonoros e iluminação - Israel Neto
Fotos - Layza Vasconcelos
Projeto Gráfico - Engenho - suporte em comunicação
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Sexta-feira
21 horas
Temporada até 11 de maio toda sexta-feira
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ZABRISKIE TEATRO
Rua 148 n 248 Setor Marista
Fone: 3093-5542
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R$ 14,00 (quatorze reais) inteira
R$ 7,00 (sete reais) meia entrada
R$ 10,00 (dez reais) promoção com apresentação da filipeta

SUBTERRÂNEO





Subterrâneo – a cena

Em Subterrâneo a Cia. Trapaça buscou inspiração no poema “A Infanticida Marie Farrar”, de Bertolt Brecht. A cena é matizada pela sensação do escondido e do abafado e se faz colorida ou desbotada pelo isolamento e a solidão. O poema é sobre uma menina trabalhadora braçal, raquítica, menor de idade que é levada a julgamento por provocar a morte do filho. A apresentação acontecerá num porão, na Oficina Cultural Geppetto.

Escavadores – o público

No porão, o espectador será participante não somente em sua esfera racional, mas em sua afetividade. Irá vivenciar a ação integrado ao ambiente cênico. A cena se completa através da proximidade direta e criativa entre ator e público.

Os subterrâneos do ser humano são maiores que a superfície. Cabe ao teatro avançar sobre o cotidiano e propor o que não sabemos exprimir: figuras escondidas nas nossas reminiscências. Cabe ao teatro falar do amor, do instinto, da sociedade, libertar através de sua arte o universo individual do espectador.

Ficha Técnica

Concepção, atuação – Rosi Martins
Efeitos sonoros, iluminação e fotos– Israel Neto
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Dia 14 de abril de 2007 (sábado)
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Na Oficina Cultural Geppetto
Rua 1013 Qd.39 Lt.11 N° 467
Setor Pedro Ludovico
Telefone: 3241 8447



sexta-feira, 6 de abril de 2007

Cia. de Teatro Trapaça

Trapaça na concepção desta Cia quer dizer coisa criativa, transformadora, invenção hábil e ardilosa.
A Cia. Trapaça iniciou suas atividades em 2000. Trabalha em seus espetáculos elementos teatrais que misturam investigação da narrativa com dramaturgia.
A Trapaça tem estilo cuidadoso e detalhista de se apresentar. Algumas influências para a criação “trapaceira” são a presença das raízes culturais brasileiras, as famílias dos cômicos (clow, dell’arte, bufões, comédia muda), historicidade do teatro (medieval, máscaras, alegorias), artes plásticas, a estética Kitsch e arte Naif.